Com equipe qualificada, treinada e comprometida, transformamos situações críticas em operações seguras e bem-sucedidas. A execução de desmontagens em estruturas metálicas, especialmente em ambientes sensíveis, é sempre um desafio que exige planejamento detalhado, integração entre equipes e uma abordagem rigorosa de segurança. Recentemente, nossa equipe foi responsável pela desmontagem de uma torre triangular de 80 metros, instalada em site Greenfield, onde uma escavação prévia comprometeu a estabilidade da estrutura, elevando significativamente o grau de risco da operação. Desafios Enfrentados O principal desafio foi a instabilidade do solo, causada por escavações realizadas nas proximidades da base da torre. Isso gerou risco de colapso, exigindo uma avaliação estrutural minuciosa antes de qualquer movimentação. A complexidade aumentou devido à necessidade de manter a integridade de equipamentos sensíveis instalados na torre até a conclusão da desmontagem. Soluções Aplicadas Para garantir a segurança da operação, realizamos uma vistoria técnica detalhada assim que a equipe chegou ao local. Pontos de Atenção Identificados Com base nessas informações, adaptamos o plano de desmontagem, priorizando a estabilidade da estrutura e a segurança dos trabalhadores. Segurança e Treinamento A equipe de segurança do trabalho esteve presente em todas as etapas, promovendo treinamentos específicos sobre: Toda a documentação obrigatória foi verificada, garantindo que as condições do ambiente fossem devidamente consideradas. Procedimentos Operacionais No aspecto operacional: Cada etapa foi executada com máxima segurança e eficiência. Resultado da Operação A desmontagem foi concluída sem incidentes e em total conformidade com as normas técnicas e de segurança. O sucesso dessa operação reforça a importância do planejamento integrado, da comunicação clara entre todas as partes e da capacidade de adaptação diante de imprevistos. Compromisso do Grupo CAW Quando o problema parece impossível, a experiência e a dedicação do Grupo CAW fazem a diferença. Estamos prontos para oferecer soluções seguras, ágeis e de alta qualidade em qualquer cenário. #GrupoCAW #DesmontagemDeTorreTelecom #Segurança #Greenfield #Torre80m
Reforço de Fundação em Torres de Telecomunicações
A base invisível que sustenta a conectividade Quando falamos em telecomunicações, a base de tudo está, literalmente, no chão. Torres que sustentam redes inteiras de conectividade dependem de fundações sólidas para operar com segurança e suportar novas cargas, como a ampliação de sistemas ou a instalação de novos equipamentos. Com mais de 30 anos de atuação no setor, o Grupo CAW é referência nacional em reforço de fundações, entregando soluções de engenharia sob medida para cada cenário. A importância invisível da fundação É comum que reforços estruturais sejam lembrados quando há sinais visíveis, como ferrugem, peças faltantes ou desgaste causado pela maresia. Já o reforço de fundação muitas vezes é negligenciado — justamente por estar abaixo da superfície. Mas a fundação é tão importante quanto a torre em si. Negligenciar a fundação é comprometer toda a estrutura, pois tudo está interligado: da base ao ponto mais alto da torre. Por que reforçar a fundação de torres de telecomunicações? Com o avanço da tecnologia, o crescimento do 5G e a demanda crescente por dados, muitas torres precisam receber novas antenas, enlaces adicionais ou upgrades estruturais. No entanto, muitas dessas estruturas foram projetadas em contextos técnicos e normativos antigos. Principais motivos que exigem o reforço da fundação: Diagnóstico: o primeiro passo é conhecer Antes de qualquer intervenção, é essencial entender o ponto de partida. O Grupo CAW realiza investigações em campo, com sondagens e mapeamento das fundações, mesmo em casos onde não há projeto disponível. Utilizamos métodos não destrutivos para diagnosticar o tipo de fundação e sua capacidade real.Essa etapa é essencial para desenvolver uma solução técnica segura, respeitando o que já existe e otimizando recursos. Tipos de reforços de fundação aplicados Cada caso exige uma solução específica. Algumas das técnicas mais utilizadas são: A escolha do método leva em consideração o tipo de solo, espaço disponível, tipologia da torre e prazo de execução. Engenharia aplicada com obra limpa Cada reforço é conduzido por engenheiros experientes e executado com máxima atenção aos detalhes — desde o projeto executivo até o acabamento final. Nossas práticas incluem: Benefícios do reforço de fundação Reforçar a fundação é aumentar a vida útil da torre, garantir segurança operacional e abrir caminho para novas tecnologias. Para os clientes que operam redes, isso significa continuidade no serviço. Para investidores, representa o máximo aproveitamento do ativo instalado. Fale com quem entende de reforço estrutural O Grupo CAW acompanha o ciclo completo de vida útil de uma torre — do projeto à manutenção.Quando a base precisa de reforço, atuamos com a mesma firmeza que empregamos em cada estrutura erguida. Se a sua torre precisa de um novo fôlego para suportar o crescimento da rede, fale com nossa equipe.Vamos construir essa solução juntos.
Parâmetro S3 na NBR 6123 (1988/2023)
Introdução Este documento apresenta uma análise comparativa do parâmetro S3, o fator estatístico da norma NBR 6123, nas suas versões de 1988 e 2023. O parâmetro S3 é fundamental para o cálculo das forças devidas ao vento em edificações, considerando aspectos probabilísticos relacionados à segurança e vida útil da estrutura. NBR 6123:1988 – Parâmetro S3 Na NBR 6123:1988, o parâmetro S3 é definido como o “Fator baseado em conceitos probabilísticos”. Ele é utilizado na fórmula da velocidade característica do vento (Vk), que é dada por: Vk = Vo * S1 * S2 * S3, onde: Figura 1 – Tabela 3 da NBR 6123/88 O Anexo B da NBR 6123:1988 é dedicado ao “Fator estatístico S3 para a probabilidade Pm e vida útil de edificação de m anos”. Isso indica que o valor de S3 é determinado com base na probabilidade de uma certa velocidade do vento ser excedida em um período de tempo (vida útil da edificação). NBR 6123:2023 – Parâmetro S3 Na NBR 6123:2023, o parâmetro S3 também é denominado “Fator estatístico, S3” e está detalhado na seção 5.4. Assim como na versão anterior, ele é um dos fatores que compõem a velocidade característica do vento (Vk). A nova versão da norma mantém a dependência do S3 com a probabilidade de excedência e a vida útil da edificação, conforme indicado no Anexo B (normativo) intitulado “Fator estatístico S3 para a probabilidade Pm e vida útil de edificação de m anos”. É importante notar que a estrutura geral da fórmula para Vk foi sido mantida, o que sugere que o papel fundamental do S3 como um fator probabilístico permanece inalterado. As possíveis alterações estão nas tabelas ou métodos de cálculo para a determinação do valor de S3, ou na sua interpretação e aplicação em cenários específicos. Figura 2 – Tabela 3 da NBR 6123/23 Comparativo e alterações entre NBR 6123:1988 e NBR 6123:2023 – parâmetro S3 Ambas as versões da NBR 6123 definem o S3 como um fator estatístico relacionado à probabilidade de excedência da velocidade do vento e à vida útil da edificação. A principal diferença, sem uma análise aprofundada das tabelas e métodos de cálculo de cada anexo B, reside na atualização dos valores e, possivelmente, na metodologia para a sua determinação, refletindo avanços no conhecimento e na análise estatística de dados meteorológicos ao longo do tempo. A versão de 2023, sendo mais recente, incorpora dados e abordagens mais atuais. Mudanças no parâmetro S3: Essas informações são cruciais para entender as implicações práticas das mudanças no S3, especialmente no dimensionamento de estruturas. A nova norma busca refletir uma maior rigorosidade em termos de segurança para certos tipos de edificações e elementos construtivos. Figura 3 – Comparativo entre as versões da NBR 6123/88 e NBR 6123/23 Conclusão O parâmetro S3 da NBR 6123, tanto na versão de 1988 quanto na de 2023, desempenha um papel fundamental no cálculo das forças do vento, incorporando aspectos probabilísticos relacionados à segurança e vida útil das edificações. A versão de 2023 trouxe atualizações significativas, principalmente na categorização dos grupos de edificações e nos valores associados ao S3, visando uma maior precisão e segurança no dimensionamento. As alterações refletem a evolução do conhecimento e a necessidade de adaptar a norma a novos cenários e tipos de construções. Para o cálculo de torres de telecomunicações, adota-se o Grupo 3, com um período de recorrência para eventos extremos de 50 anos, sendo que esse período de 50 anos representa um consenso globalmente aceito para edificações de uso geral, pois oferece um nível de segurança razoável sem tornar os projetos economicamente inviáveis. Para estruturas de maior importância ou com consequências mais severas em caso de falha (como hospitais, usinas nucleares, ou pontes de grande porte), períodos de retorno maiores podem ser especificados, refletindo a necessidade de um nível de segurança superior.
Parâmetro S2 da NBR 6123/23
Introdução A NBR 6123:2023 – Forças devidas ao vento em edificações, estabelece as condições exigíveis na consideração das forças devidas à ação estática e dinâmica do vento em edificações. Para o cálculo dessas forças, são utilizados diversos parâmetros, entre eles, a velocidade característica do vento (Vk), que é definida pela equação: Onde:* é a velocidade básica do vento.* é o fator topográfico.* é o fator de rugosidade do terreno, dimensões da edificação e altura sobre o terreno.* é o fator estatístico. Este documento foca na determinação do parâmetro S2, que é crucial para a correta avaliação das cargas de vento em uma edificação. Fator S2: Rugosidade do Terreno e Dimensões da Edificação O fator S2 considera o efeito combinado da rugosidade do terreno, da variação da velocidade do vento com a altura acima do terreno e das dimensões da edificação. Para a sua determinação, é necessário definir a categoria de rugosidade do terreno e a classe da edificação. Categorias de Rugosidade do Terreno A NBR 6123:2023 (baseada na NBR 6123:1988) classifica a rugosidade do terreno em cinco categorias: Categoria I Superfícies lisas e planas, como mar calmo, lagos, rios, campos de gelo ou neve sem obstáculos.Superfícies lisas de grandes dimensões, com mais de 5 km de extensão, medida na direção e sentido do vento incidente. Categoria II Terrenos abertos com poucos obstáculos isolados, como zonas costeiras, fazendas, pântanos com vegetação rala, ou áreas com construções esparsas. Categoria III Terrenos com obstáculos numerosos e baixos, como granjas, subúrbios, fazendas com muitas árvores, casas de campo, ou áreas com edificações de altura uniforme e baixa. Categoria IV Terrenos com obstáculos altos e numerosos, como zonas de parques, bosques, cidades pequenas, zonas industriais, ou áreas com edificações de altura média e densidade considerável. Categoria V Terrenos com obstáculos muito altos e densos, como florestas densas, centros de grandes cidades com edifícios altos e densamente construídos. Classes de Edificação As edificações são classificadas de acordo com suas dimensões: Metodologia de Cálculo do S2 O valor de S2 pode ser determinado pela seguinte fórmula: Onde:* b, e, s são parâmetros que dependem da categoria de rugosidade do terreno e da classe da edificação.* z é a altura acima do terreno em metros. Para determinar os valores de b, e, s, é necessária a consulta da Tabela 1 da NBR 6123. Esta tabela correlaciona as categorias de rugosidade do terreno com as classes de edificação para fornecer os parâmetros necessários ao cálculo do S2. Ferramentas Auxiliares para Classificação do Terreno Para auxiliar na determinação da categoria de rugosidade do terreno, diversas ferramentas podem ser utilizadas: É fundamental que a classificação seja feita de forma criteriosa, considerando a área de influência do vento na edificação e a direção predominante do vento. Imagens Ilustrativas das Categorias de Rugosidade A seguir, são apresentadas imagens que exemplificam cada categoria de rugosidade do terreno, conforme a NBR 6123. A seleção de imagens priorizou exemplos visuais claros para cada categoria. Categoria I Mar calmo, lagos, rios, campos de gelo ou neve sem obstáculos. Categoria II Zonas costeiras, fazendas, pântanos com vegetação rala, etc. Categoria III Granjas, subúrbios, fazendas com muitas árvores, casas de campo, ou áreas com edificações de altura uniforme e baixa. Categoria IV Zonas de parques, bosques, cidades pequenas, zonas industriais, etc. Categoria V Florestas densas, centros de grandes cidades com edifícios altos e densamente construídos.
A Importância do Rigor no Procedimento de Moldagem e Cura de Corpos de Prova de Concreto
Introdução Você já parou para pensar que um pequeno cilindro de concreto pode ser o responsável pela segurança de uma torre de telecomunicações de mais de 100 metros de altura? Essa é a realidade dos corpos de prova de concreto, elementos fundamentais no controle de qualidade das estruturas de concreto em obras de engenharia. A moldagem de corpos de prova não é apenas um procedimento técnico rotineiro, mas sim um processo crítico que determina a confiabilidade das informações sobre a resistência do concreto utilizado em obra. Cada etapa desse processo exige precisão e rigor, pois qualquer desvio pode comprometer os resultados dos ensaios laboratoriais e, consequentemente, a segurança da estrutura. Neste artigo, abordaremos a importância de seguir rigorosamente os procedimentos normativos para a moldagem e cura de corpos de prova, destacando as consequências práticas de falhas nesse processo e como evitá-las. A Base Normativa: ABNT NBR 5738:2015 A norma ABNT NBR 5738:2015 estabelece os procedimentos para moldagem e cura de corpos de prova cilíndricos e prismáticos de concreto. Ela define critérios específicos para cada etapa do processo, desde a coleta da amostra até o transporte dos corpos de prova para o laboratório. Mas por que seguir tão rigorosamente uma norma técnica? A resposta é simples: porque cada detalhe importa. Um corpo de prova moldado incorretamente pode apresentar resultados que não representam a realidade do concreto aplicado na estrutura, levando a decisões equivocadas que podem comprometer a segurança e durabilidade da obra. O Passo a Passo do Procedimento Coleta da Amostra A primeira etapa do processo é a coleta da amostra de concreto, que deve ser representativa do lote. Isso significa que a amostra deve ser coletada de diferentes pontos do caminhão betoneira, evitando as primeiras e as últimas porções do concreto descarregado. Moldagem dos Corpos de Prova A moldagem deve seguir um procedimento rigoroso, com número específico de camadas e golpes de adensamento, dependendo do tipo de corpo de prova e do método de adensamento utilizado. Para corpos de prova cilíndricos de 10x20cm, por exemplo, a norma estabelece: Acabamento da Superfície Após a moldagem, é necessário realizar o acabamento da superfície do corpo de prova, garantindo que fique plana e nivelada. Esse procedimento parece simples, mas é crucial para a distribuição uniforme das tensões durante o ensaio de compressão. Identificação dos Corpos de Prova Cada corpo de prova deve ser devidamente identificado, com informações como data de moldagem, elemento estrutural correspondente e idade prevista para o ensaio. Essa identificação garante a rastreabilidade das amostras e evita trocas que possam comprometer a análise dos resultados. Desmoldagem A desmoldagem deve ser realizada com cuidado, evitando impactos ou danos aos corpos de prova. A norma estabelece que a desmoldagem deve ocorrer entre 24h e 48h após a moldagem, dependendo das condições ambientais e do tipo de cimento utilizado. Cura dos Corpos de Prova A cura é o processo de manutenção das condições adequadas de temperatura e umidade para o desenvolvimento da resistência do concreto. Os corpos de prova devem ser curados em câmara úmida ou tanque de imersão, com temperatura controlada entre 23°C ± 2°C. Transporte dos Corpos de Prova O transporte dos corpos de prova até o laboratório deve ser realizado com cuidado, evitando impactos, vibrações excessivas e variações bruscas de temperatura. Consequências da Falta de Rigor A falta de rigor em qualquer das etapas descritas pode resultar em: Boas Práticas para Garantir a Confiabilidade dos Resultados Para garantir que os corpos de prova representem fielmente as características do concreto aplicado na estrutura, recomenda-se: Capacitação da equipe Todos os envolvidos na moldagem e cura de corpos de prova devem ser treinados e conhecer a norma ABNT NBR 5738:2015. Utilização de equipamentos adequados Moldes em bom estado, hastes de adensamento com dimensões corretas e equipamentos de cura com controle de temperatura e umidade. Checklist de verificação Implementar um checklist para cada etapa do processo, garantindo que nenhum detalhe seja esquecido. Supervisão técnica Contar com supervisão de profissional experiente, especialmente em concretagens críticas. Documentação detalhada Registrar todas as informações relevantes, como horário de moldagem, condições ambientais e eventuais ocorrências durante o processo. Conclusão O rigor no procedimento de moldagem e cura de corpos de prova de concreto não é apenas uma exigência normativa, mas uma necessidade prática para garantir a segurança e durabilidade das estruturas. Cada etapa do processo tem sua importância e deve ser executada com atenção aos detalhes. Em obras de torres para telecomunicações, onde a segurança estrutural é crítica e os custos de intervenções corretivas são elevados, investir em procedimentos rigorosos de controle tecnológico do concreto não é despesa, mas sim investimento em segurança e economia a longo prazo. Seguir as normas e adotar boas práticas não é apenas uma recomendação, mas uma necessidade para garantir eficiência, segurança estrutural e otimização de recursos na construção civil. Afinal, a qualidade de uma estrutura de concreto começa muito antes da concretagem – começa no rigor com que controlamos e avaliamos suas propriedades. Referências
Determinação do Parâmetro S1 Conforme a NBR 6123
A Norma Brasileira (NBR) 6123, intitulada “Forças devidas ao vento em edificações”, é um documento técnico fundamental para o projeto de estruturas no Brasil. Ela estabelece os procedimentos para o cálculo das forças do vento que atuam sobre edificações e outras estruturas, garantindo a segurança e a estabilidade das construções. Um dos parâmetros cruciais definidos por esta norma é o Fator Topográfico (S1), que leva em consideração as variações do relevo do terreno no local da construção. Este fator é essencial para ajustar a velocidade básica do vento (V0) e, consequentemente, as pressões e forças resultantes sobre a estrutura. Este documento tem como objetivo detalhar os passos e as melhores técnicas para a determinação do parâmetro S1, conforme as diretrizes da NBR 6123:2023. Compreender e aplicar corretamente este fator é vital para um dimensionamento preciso e seguro das edificações, especialmente em regiões com topografia complexa. O Fator Topográfico (S1) O fator topográfico S1 é um dos três fatores de ajuste (S1, S2 e S3) que, juntamente com a velocidade básica do vento (V0), são utilizados para calcular a velocidade característica do vento (Vk) em um determinado local. O S1, em particular, considera a influência do relevo do terreno na velocidade do vento. Ele é aplicado para levar em conta o aumento da velocidade do vento em locais elevados, como morros, taludes e escarpas, ou a diminuição em vales protegidos. De acordo com a NBR 6123, o valor de S1 pode variar dependendo das características topográficas do terreno. Para terrenos planos ou fracamente acidentados, onde a inclinação do terreno é inferior a 3 graus, o fator S1 é considerado igual a 1,0. No entanto, em regiões com morros, taludes ou escarpas, o S1 será maior que 1,0, indicando um aumento na velocidade do vento devido ao efeito de aceleração do fluxo de ar sobre essas elevações. [5, 6, 8, 10] Fatores que Influenciam o S1 A determinação do S1 em terrenos acidentados envolve a consideração de diversos parâmetros geométricos do relevo. Os principais são: Esses parâmetros são utilizados em fórmulas e gráficos presentes na NBR 6123 para o cálculo do S1. É importante ressaltar que a norma apresenta diferentes metodologias para o cálculo do S1, dependendo da configuração topográfica (morros, taludes, escarpas) e da posição da edificação em relação a essas feições. [1, 2] Passos para a Determinação do Parâmetro S1 Análise Preliminar do Terreno Determinação para Terrenos Acidentados (Morros, Taludes e Escarpas) Se o terreno não for plano, é necessário um cálculo mais detalhado do S1. A NBR 6123 fornece gráficos e fórmulas para essa determinação, que dependem da geometria da elevação e da posição da edificação em relação a ela. Os principais cenários são: Utilização de Ferramentas de Cálculo Ferramentas e calculadoras online podem facilitar o processo, solicitando os parâmetros geométricos e fornecendo o valor de S1. [1] Considerações Adicionais Melhores Técnicas para a Determinação do Parâmetro S1 Utilização do Google Earth para Determinação da Inclinação do Talude O Google Earth Pro pode ser uma ferramenta útil para análise preliminar da topografia e estimativa da inclinação dos taludes. [1, 4] Passos para Utilizar o Google Earth Pro Limitações e Considerações Referências
Grupo CAW lança o Jeito CAW de Liderar
Evento reforça a cultura de desenvolvimento, crescimento e excelência em gestãoPessoas, Processos e Resultados Unidos pela Confiança Na última sexta-feira, líderes de diversas áreas do Grupo CAW se reuniram em um encontro que teve como foco a consolidação de diretrizes de liderança e alinhamento entre áreas. O encontro marcou o lançamento do Manual de Liderança CAW, um documento que organiza e formaliza práticas que já vinham sendo aplicadas no dia a dia da empresa. O material não surgiu de um modelo externo, mas sim da estruturação de métodos desenvolvidos internamente ao longo dos anos. Líderes operacionais, táticos e estratégicos se reuniram, por meio das Rodas de Aprendizagem e discutiram as boas práticas de gestão existentes e assim nasce o Jeito CAW de Liderar. “Aqui, a liderança nunca foi um script pronto. Sempre foi um movimento coletivo. O que temos agora é a tradução dos nossos próprios métodos, conversas e aprendizados em algo que ajuda a guiar, sem engessar. O Manual é um reflexo do que já vivemos no dia a dia — e isso é o mais poderoso.” Liderança com clareza e compromisso O manual traz orientações sobre papéis e responsabilidades e busca reforçar a importância da coerência entre comportamentos e ações da liderança, trazendo clareza aos compromissos da empresa com pessoas, processos e resultados. “Nada do que está no manual foi criado do zero. Ele nasceu da escuta ativa, da prática, da colaboração entre áreas. O líder na CAW não é só quem tem cargo — é quem entende o processo, se importa com o time e se compromete com o resultado.” A liderança como aprendizado constante A CAW tem nos seus valores a disciplina no processo e respeito pelas pessoas, com uma cultura de aprendizagem contínua. Iniciativas como as Rodas de Aprendizagem, encontros técnicos e discussões sobre desafios reais são parte da rotina. Esse modelo favorece a construção coletiva de soluções e a valorização da experiência prática como ferramenta de desenvolvimento. “Na CAW, o conhecimento circula. A gente aprende com quem está no processo – em campo, no escritório, na fábrica, com quem já errou e acertou. A liderança é viva, feita na prática. E o mais importante é que esse modelo foi construído por nós, com base na nossa realidade.” Um olhar sobre o evento Diretrizes, entrosamento e qualidade A consolidação das diretrizes de liderança reforça o papel do alinhamento entre áreas e a importância da clareza nas relações de trabalho. Cada líder atua como elo entre equipes, processos e objetivos estratégicos. “Liderar com qualidade é garantir alinhamento, constância e evolução. O manual nos ajuda a ter uma base comum, mas o que faz a diferença mesmo são as pessoas. É no entrosamento entre áreas, entre níveis, entre ideias, que a gente fez um grupo forte.” Pessoas, Processos e Resultados — com base sólida O encontro reforçou que liderar na CAW é unir gente, processos e resultado com propósito. O manual é um instrumento que orienta, mas a força da liderança vem da prática — de cada líder que compreende seu papel dentro de um grupo maior. Mais do que formalizar processos, a CAW reafirma seu compromisso com um modelo de gestão baseado em confiança, clareza e aprendizado contínuo. Porque juntos, somos CAW.
Ferrari na mão errada: o que acontece quando a torre é boa, mas a montagem falha
Grupo CAW — Projetamos, fabricamos, montamos e mantemos torres metálicas com excelência técnica. Na indústria de infraestrutura metálica, especialmente em torres para telecomunicações e energia, investir em tecnologia e engenharia avançada é apenas parte do caminho. Mesmo com um projeto impecável e materiais de altíssima qualidade, a montagem da torre metálica é um momento crítico — e pode comprometer toda a estrutura se feita por equipes sem a devida capacitação. Sim, é como entregar uma Ferrari para alguém que nunca aprendeu a dirigir. Pode até dar a partida… mas dificilmente chegará ao destino com segurança. A falha não está na torre — está em quem a monta No Grupo CAW, temos uma convicção baseada em experiência: não basta a torre ser boa — ela precisa ser bem montada. Cada detalhe importa. Do aperto dos parafusos ao alinhamento das juntas, passando pela logística de içamento e ancoragem, tudo deve seguir protocolos técnicos, normas de segurança e especificações estruturais rigorosas. Quando esses padrões são ignorados, até mesmo uma torre de primeira linha pode falhar. E não por culpa da engenharia ou dos materiais — mas por erro na execução. Grupo CAW: soluções completas em Torres de Telecomunicações Nos especializamos em entregar soluções turnkey (chave na mão) para o setor de telecom, assumindo a responsabilidade técnica do início ao fim do processo: • Identificação e Licenciamento Ágeis obtenção de licenças (LP, LI) e autorizações • regulatórias, incluindo estudos ambientais. • Projeto e cálculo estrutural personalizados, com engenharia própria; • Fabricação de torres metálicas com materiais certificados e rígido controle de qualidade; • Montagem técnica especializada, com equipes treinadas para ambientes desafiadores; • Manutenção preventiva e corretiva, assegurando durabilidade, performance e segurança. Torre Telecom não é obra bruta — é engenharia de precisão A montagem de torres metálicas exige mais do que força bruta. Requer: • Conhecimento técnico; • Experiência em campo; • Planejamento logístico; • Rigor na segurança e nas normas estruturais. Uma estrutura de alto desempenho só revela todo o seu potencial quando executada com precisão e por profissionais qualificados. Como dizemos por aqui: não adianta ter uma Ferrari se quem vai dirigir não passou nem pela autoescola. Evite riscos estruturais. Aposte em competência técnica. Se o seu projeto envolve torres metálicas para telecomunicações ou energia, fale com quem entende do assunto. O Grupo CAW é especialista em estruturas metálicas com foco em projetos completos, seguros e de alta performance. 📞 Entre em contato e descubra como podemos levar sua infraestrutura ao próximo nível.
A correta aplicação do Vk da NBR 6123 nas Torres Telecom
O cálculo e dimensionamento das torres metálicas para Telecomunicações é afetado diretamente pelas características geográficas e topográficas do seu local de instalação, ocasionando uma significativa variação nos modelos de torres existentes. Para uma mesma altura e carregamento de antenas de uma torre haverá variação estrutural, e, consequentemente, no peso final de cada estrutura em função da variação dos esforços horizontais provenientes do esforço causado pelo vento. Desse modo, cada estrutura pode ser caracterizada por dois modos distintos de representação característica de acordo com o seu local de instalação: 1. Através do parâmetro Vk, que considera o conjunto de todos os parâmetros de vento (V0, S1, S2 e S3); 2. Através do parâmetro V0*S1, que considera apenas os parâmetros V0 e S1. A correta determinação e aplicação dos parâmetros V0*S1 e Vk da NBR 6123 são fundamentais para o projeto seguro e econômico de torres metálicas para telecomunicações. O entendimento técnico destes parâmetros permite aos engenheiros estruturais realizarem análises precisas e tomar decisões fundamentadas durante o processo de projeto. A utilização do parâmetro V0*S1 ou do Vk completo para definir uma localidade do ponto de vista eólico representa uma abordagem técnica robusta, baseada em critérios normativos consolidados, que contribui significativamente para a segurança e confiabilidade da infraestrutura de telecomunicações brasileira. O Parâmetro V0 da NBR 6123: Aplicação Técnica em Torres Metálicas para Telecomunicações A NBR 6123 – “Forças devidas ao vento em edificações” é uma norma técnica fundamental para o dimensionamento estrutural no Brasil, especialmente para estruturas esbeltas como torres metálicas de telecomunicações. Estas estruturas, devido à sua altura, esbeltez e baixo peso próprio, além de sofrerem exposição a ventos de maior intensidade por estarem geralmente instaladas em locais elevados e isolados, são particularmente sensíveis às ações do vento. O Parâmetro V0: Velocidade Básica do Vento O parâmetro V0, definido pela NBR 6123, representa a velocidade básica do vento e constitui o ponto de partida para todos os cálculos relacionados às forças eólicas em estruturas. Tecnicamente, V0 é definido como: “A velocidade de uma rajada de 3 segundos de duração, que ultrapassa em média esse valor uma vez em 50 anos, medida a 10 metros acima do terreno, em campo aberto e plano.” Para torres de telecomunicações, este parâmetro assume importância crítica, pois: 1. Determina a magnitude base das forças de vento: O dimensionamento inicial parte deste valor; 2. Varia geograficamente: Torres instaladas em diferentes regiões do país estarão sujeitas a diferentes valores de V0; 3. Influencia diretamente o custo da estrutura: Valores mais elevados de V0 exigem estruturas mais robustas e, consequentemente, mais caras. No Brasil, os valores de V0 são fornecidos através do mapa de isopletas presente na NBR 6123, que divide o território nacional em regiões com diferentes velocidades básicas do vento. Estas velocidades variam tipicamente entre 30 m/s nas regiões Norte e Centro-Oeste até 50 m/s em partes do Sul do país. O Fator Topográfico S1 e sua Relevância para Torres de Telecomunicações O fator topográfico S1 é particularmente crítico para torres de telecomunicações, pois estas estruturas são frequentemente instaladas em topos de morros, montanhas ou outras elevações para maximizar a área de cobertura do sinal. Nestes casos, o fator S1 pode amplificar significativamente as forças do vento. A NBR 6123 estabelece os seguintes valores para S1: 1. Terreno plano ou fracamente acidentado: S1 = 1,0 o Condição de referência, sem alteração da velocidade básica 2. Taludes e morros: Calculados conforme a posição 3. Vales profundos protegidos: S1 = 0,9 o Condição onde há redução da velocidade básica A Velocidade Característica Vk e V0*S1 e sua Aplicação em Torres de Telecomunicações A velocidade característica do vento (Vk) representa a velocidade do vento nas proximidades da estrutura, considerando as características específicas do local e da própria torre. Para torres de telecomunicações, esta é determinada pela equação: Vk = V0 * S1 * S2 * S3 Onde: • V0: Velocidade básica do vento • S1: Fator topográfico • S2: Fator que considera a rugosidade do terreno, dimensões da estrutura e altura sobre o terreno • S3: Fator estatístico, baseado no grau de segurança requerido e vida útil da estrutura Para torres de telecomunicações, alguns aspectos específicos devem ser considerados: 1. Fator S2: Varia com a altura da torre, sendo maior nos pontos mais elevados da torre. A NBR 6123 fornece tabelas específicas para determinação de S2 em função da categoria do terreno (I a V) e da classe da edificação (A, B ou C); 2. Fator S3: É um parâmetro estatístico e considera o grau de segurança requerido e a vida útil da estrutura. Para torres de telecomunicações, adota-se S3 = 1,0 O Parâmetro V0*S1 A velocidade do vento (V0*S1) representa a velocidade básica do vento e a influência do relevo do local de instalação. Para torres de telecomunicações, esta é determinada pela equação: V = V0 * S1 Onde: • V0: Velocidade básica do vento • S1: Fator topográfico Na prática da engenharia de torres de telecomunicações, o parâmetro V0*S1 ou o Vkcompleto são utilizados para: 1. Seleção de projetos padronizados: Fabricantes de torres geralmente possuem projetos padronizados para diferentes faixas de velocidade característica; 2. Zoneamento para implantação de redes: Operadoras de telecomunicações utilizam estes parâmetros para planejar o tipo de torre necessário em cada região; 3. Análise de viabilidade técnico-econômica: Determinação do custo estrutural em função das condições de vento locais; 4. Verificação de torres existentes: Avaliação da capacidade de torres já instaladas para suportar novos equipamentos. Fabio SousaDiretoria Engenharia e Processos
Alerta de Segurança: Proteção Contra Riscos Ambientais em Telecomunicação
A segurança no setor de telecomunicação é uma prioridade absoluta, especialmente quando se trata dos desafios ambientais enfrentados por profissionais em campo. Seja em áreas urbanas ou rurais, a exposição a insetos, animais peçonhentos e plantas perigosas pode representar riscos significativos. Principais Riscos Fauna Perigosa: Insetos (abelhas, vespas, lagartas e formigas) Répteis (cobras) Mamíferos (cães selvagens e outros animais agressivos) Pássaros (ninhos em torres) Flora Perigosa Plantas Tóxicas Urtiga Medidas Preventivas para um Trabalho Seguro Antes do Trabalho Durante o Trabalho Primeiros Socorros e Resposta a Emergências Lembrando Algumas Dicas Citadas no Texto para situações Específicas Observação: A prevenção é a melhor forma de evitar acidentes. Estar atento ao ambiente, utilizar os EPIs adequados e seguir as orientações de segurança são medidas essenciais para minimizar os riscos. Em caso de emergência, mantenha a calma, siga os protocolos e acione ajuda médica o mais rápido possível. Sua Responsabilidade Manter-se informado e preparado minimiza riscos e garante a segurança da equipe. Caso identifique condições inseguras, informe imediatamente seu supervisor. Segurança em primeiro lugar: Fique atento, fique protegido!